Francisco Lopes critica quem "finge preocupar-se com a pobreza" e adia salário mínimo de 500 euros
O candidato à Presidência da República apoiado pelo PCP, depois de, na tarde de hoje, ter visitado a Adega Cooperativa da Mealhada e de ter contactado com dirigentes e funcionários da instituição que agrega cerca de 600 produtores de vinhos da Bairrada.
Embora ainda não conhecesse "os termos da decisão do governo no âmbito da reunião do concelho de concertação social", realizada durante a manhã de hoje, Francisco Lopes afirmava-se contrário a qualquer adiamento da entrada em vigor do salário mínimo nacional no valor de 500 euros.
"Cada adiamento", em relação ao "acordo estabelecido", que fixa os 500 euros como o montante do salário mínimo nacional a partir de janeiro de 2011, "significa retirar aos trabalhadores uma parte do seu salário" e, portanto, um "agravamento da pobreza", sustenta. Esse adiamento também significa um "aumento dos lucros daqueles que já têm muitos lucros", afirma o candidato a Belém.